Autoconfiança é tudo nessa vida! Diretamente ligada à felicidade, a crença no seu próprio valor ajuda a assumir desafios e manter-se em constante aprendizado – o que contribui para o processo do envelhecimento saudável. Para ser uma pessoa confiante, não existe fórmula secreta, mas é possível adotar algumas práticas que ajudam a melhorar a autoestima.
Saiba mais: MITOS E VERDADES SOBRE ALZHEIMER
O primeiro passo é perguntar a si mesmo o quanto você se valoriza e percebe o valor que as pessoas dão a você; avalie suas competências e o impacto que suas ações podem causar nos outros e no seu ambiente; e por fim, treine seus limites. Impactar outras pessoas faz com que deixemos um legado para trás, e é a perpetuação de nossas ações que nos mantém ‘vivos’ mesmo depois de nossa partida.
Segundo Solange Jacob, cientista social e Diretora Pedagógica Nacional do Método SUPERA, a avaliação precisa ser composta por três dimensões: valor, competência e controle.
“Quando falamos de ‘valor’, a ideia é pensar no ponto até o qual as pessoas valorizam e se gostam e também como percebem que são valorizadas pelos outros. Já ‘competência’ é pensar no que você pode fazer, se pode fazer bem e ser bem sucedido. ‘Controle’ refere-se ao grau que os indivíduos acreditam que podem influenciar resultados e eventos no mundo. Controle insuficiente é frustrante, mas em excesso é assustador”, explica a especialista.
Ela prossegue dizendo que ter autoestima saudável é intercalar momentos de baixa estima e autoconfiança, porém com predominância em aspectos positivos.
Saiba mais: MELHORE A SUA QUALIDADE DE VIDA E VIVA MAIS!
Saiba mais: OS DIREITOS DOS 60+
Isso é muito importante e impacta diretamente no desempenho acadêmico, na saúde… Quando não confiamos em nós mesmos, nos prejudicamos de diversas formas. Segundo a especialista, pessoas com baixa autoestima praticam menos atividades físicas, ingerem menos nutrientes e se arriscam mais em atividades prejudiciais, como drogas, álcool, sexo precoce e desprotegido e automutilação.
“Estamos falando da maneira como você acha que é, não do que você realmente é”, diz.
Para reconhecer o seu valor e melhorar a autoconfiança, Solange Jacob dá quatro dicas práticas para adotar no cotidiano. Confira:
1 – Pegue um papel e anote quais são suas cinco principais competências. O que você sabe fazer? O quão bem feito você consegue fazer estas coisas?
2 – Ao finalizar uma tarefa, seja em casa, na escola ou no trabalho, repare como ela foi bem executada. Elogie seus próprios trabalhos e comemore seus resultados. Exemplo: “Olha quanta louça eu acabei de lavar. Elas ficaram muito bem lavadas!”
3 – A partir de hoje, encare os desafios de frente. Faça isso sozinho, sem pedir ajuda de irmãos ou amigos A cada vitória, sua confiança aumenta. A medida que você enfrenta situações novas, você também recebe elogios. E tudo isso contribui para você se tornar mais confiante.
4 – Amplie sua capacidade de autocontrole. Diga não, seja para pessoas ou para coisas que você não deve fazer. Exemplo: Se você se propôs a fazer um regime, diga não às guloseimas. Anote suas conquistas. Treine seu cérebro para dizer não, para ter limites.
Saiba mais: O QUE É RESERVA COGNITIVA?
Saiba mais:
Como treinar o cérebro melhora a autoestima
As atividades para exercitar o cérebro são baseadas em três pilares importantes: novidade, variedade e desafio crescente. Com isso, elas mantêm o cérebro em constante estímulo, unindo diversão e desafio. Quando o aluno resolve os desafios propostos, adquire consciência do que é capaz, e assim, torna-se mais confiante.
Marta Duarte Pimentel é um caso de superação. Depois de se aposentar, ela entrou em depressão, sentindo-se angustiada. Por pressão das filhas, começou a praticar ginástica para o cérebro no Método SUPERA Manhuaçu, onde mora, e viu a vida mudar depois disso. Hoje, com a autoestima recuperada, Martinha agora tem mais autonomia, vai ao pilates, trabalha com o genro no comércio e ajuda a cuidar dos netos.
“Além de promover o desenvolvimento de habilidades cognitivas, como a memória, a metodologia SUPERA exercita as habilidades socioemocionais, que são fundamentais para enfrentar a depressão”, afirma Solange Jacob, diretora pedagógica do SUPERA.
Saiba mais: SE VOCÊ QUER UMA VELHICE SAUDÁVEL, ACEITE ESSA VERDADE!
Saiba mais: GERIATRA: CONHEÇA O MÉDICO RESPONSÁVEL POR GERENCIAR O BEM-ESTAR NA TERCEIRA IDADE