O ano de 2020 nos surpreendeu com mais desafios do que esperávamos. Já nas primeiras semanas de janeiro começamos a falar sobre um vírus que se espalhava pela China e países dos arredores. Depois disso acompanhamos a evolução de uma epidemia que se alastrava pela Europa, América do Norte, América Latina e pronto: uma pandemia! E agora, como fazer a sua voz ser ouvida e os seus principais desafios serem discutidos por quem toma decisões?
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Muitos desafios são compartilhados entre pessoas da mesma faixa etária, mesmo grupo social, mesmo gênero ou então outras especificidades, como por exemplo pessoas em tratamento oncológico ou cuidadores de pessoas com demência. No entanto, para desenvolver políticas públicas mais inclusivas para cada grupo, é necessário primeiro ouvir a voz desses indivíduos para saber como estão enfrentando a pandemia da COVID-19.
“Me sinto mais triste do que nunca, vivo o Alzheimer de minha mãe há quase uma década, mas nunca vivi essa tristeza. Não tenho vontade de fazer nada“. Essa foi a mensagem de uma leitora em uma de minhas redes sociais. A realidade da pandemia na vida de famílias enfrentando uma demência é devastadora. O isolamento social já comumente enfrentado por familiares cuidadores – aqueles que oferecem cuidados informais – foi intensificada junto com o medo e a angústia. Será que as diferentes medidas de enfrentamento adotadas pelos países foi eficaz? Que outras medidas poderiam ter sido implementadas? Que soluções podem surgir para o futuro vindas da memória de 2020?
Um grupo internacional de pesquisadores está em busca dos maiores desafios enfrentados por esses indivíduos durante a pandemia da COVID-19. O estudo CLIC tem como objetivo avaliar o impacto da pandemia na vida de indivíduos, famílias, comunidades e na elaboração de políticas públicas implementadas durante esse período. Os participantes do grupo International Loneliness and Isolation research NetworK (I-LINK) estão buscando preferencialmente por cuidadores de idosos com algum diagnóstico de demência, mas o estudo anônimo é aberto para qualquer participante acima de 18 anos.
A ideia é entender como as pessoas estão lidando com as principais dificuldades trazidas ou agravadas pela pandemia. Esse tipo de proposta tem grande impacto na forma como líderes e cientistas tomarão decisões futuras, por exemplo, na adoção de medidas de isolamento social e assistência via tecnologias diversas. Além do Brasil, outros países integram o estudo global, incluindo: Inglaterra, Irlanda, Holanda, Nova Zelândia, Peru, Noruega, México, Estados Unidos e Canadá.
No Brasil o estudo está sendo coordenado pela Prof. Bárbara Costa Beber (UFCSPA), Dra Carla Núbia Borges (ABRAz) e Fernando Aguzzoli (GBHI), e pretende reunir mais de 800 participantes anônimos.
Participe clicando AQUI e fazendo com que a sua voz e suas dificuldades sejam ouvidas.
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